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1916
A Alemanha declara guerra a Portugal, após terem sido requisitados, a pedido do governo britânico, 72 vapores alemães surtos em portos nacionais e das colónias. É constituído o governo de "União Sagrada", presidido por António José de Almeida, com Afonso Costa nas Finanças e Norton de Matos na Guerra, que determina a imposição da censura e dissolve a União Operária Nacional e outras estruturas sindicais. A pena de morte no teatro de guerra é reintroduzida. O serviço militar obrigatório é estendido a todos os cidadãos entre os 20 e os 45 anos. Suicida-se em Paris Mário de Sá Carneiro. Machado Santos organiza uma sublevação militar, que não surte efeito. Continuam os combates com tropas alemãs no norte de Moçambique. O Corpo Expedicionário Português prepara-se para combater no teatro de operações europeu.